Paranaense

Cianorte inflama crise do Paraná Clube

Novo desastre e o Paraná Clube já rasgou o planejamento de 2011. Após o 2 x 0 para o Cianorte, na Vila Capanema, ontem, a diretoria e o técnico Roberto Cavalo anunciaram, logo após o revés, que a guilhotina já está pronta e o atacante Paulo Matos puxa a fila. O vice de futebol Paulo César Silva assegurou que o atual comando não irá onerar o clube, mas admitiu a fragilidade do elenco formado para a disputa do Parananense, onde segue na lanterna.

O Tricolor, em campo, foi mais uma vez caricato. O Cianorte mostrou um time bem postado e tecnicamente superior ao Paraná. Logo aos 8 minutos, o time do interior só não abriu o placar porque Onildo salvou a bola sobre a risca. Recheado de zagueiros e volantes, o Paraná não conseguia sair de seu campo. Só ameaçou o gol de Marcelo aos 15 minutos, num “chutão” pra frente. Taianan ajeitou e Tito, de frente para o gol, mandou a bola pela linha de fundo.

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O caminho do Paraná poderia ter o jogo facilitado, caso o árbitro Edivaldo Elias da Silva tivesse aplicado a regra. Mas ele economizou nos cartões e não expulsou Deives e Alexandre Luz. Pouco depois, a derrocada teve início. Num vacilo da zaga, a bola sobrou para Thiago Santos, que de voleio mandou para as redes. Com a bola queimando nos pés, o Paraná definhou em campo. Nem mesmo as entradas de Chimba e Renato mudaram o panorama do jogo.

No início do 2.º tempo, o Tricolor até esboçou uma reação, mas parou na visível falta de qualidade técnica. Era um tal de bola na canela e chutes fraquinhos, que mais pareciam recuos para o goleiro. Na prática, só Javier Mendez, Paulo Henrique e Henrique, remanescentes do ano passado, tentavam alguma jogada com maior lucidez. A derrocada, porém, se confirmou aos 26 minutos. O estreante Wellington fez pênalti em Giancarlo. Ele mesmo bateu e jogou nova pá de cal no Paraná.

A partir daí, o que se viu foi o desespero de um time sofrível e que só não levou uma goleada porque o Cianorte se acomodou com a vitória tranquila, por 2 x 0. Na coletiva, Cavalo admitiu que não houve sequer transpiração e que esse comportamento determinará degolas na Vila Capanema. Paulo Matos já está fora dos planos e terá seu contrato rescindido. Outros jogadores poderão ter o mesmo destino, enquanto a diretoria busca, às pressas, jogadores com capacidade para ao menos tirar o clube da vexatória última colocação.

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