Água. Muita água. Se fosse possível (ou preciso) resumir o dia da Stock Car V8 em Buenos Aires ontem em uma ou duas palavras, seria assim. A chuva mudou toda a programação da categoria, que abre seu período decisivo na capital da Argentina. Um treino chegou a ser cancelado, transformando o sábado em uma maratona de testes, avaliações e, enfim, a classificação, que começa às 11h e vai até as 13h. Com tanta água, largar na frente será decisivo.

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A chuva já era prevista, mas não com a intensidade da manhã de ontem em Buenos Aires. Como há muita cautela com a prova de amanhã (com início previsto para as 10h), por causa da pista e do risco de acidentes, o primeiro treino livre acabou cancelado. ?Hoje (ontem) eles não iam lucrar nada com esse piso. Não que o piso esteja ruim, é por que a chuva atrapalha. Então vamos dar a chance de São Pedro ajudar. Esse treino foi transferido para amanhã (hoje) entre 8h e 9h30, com qualquer condição?, explica Carlos Montagner, diretor de provas da Copa Nextel Stock Car.

Mas há, sim, a precaução. Tanto que depois da turbulenta prova do ano passado (que teve o impressionante acidente com Gualter Salles), os organizadores da Stock solicitaram a troca do circuito – para a prova deste ano, está sendo usado o circuito 9 dentro do Autódromo Oscar Gálvez. Tudo para que o início do playoff seja tranqüilo.

Como a maioria não conhecia o circuito, o treino extra de ?reconhecimento? foi realizado, mesmo sob péssimas condições. O paranaense Rodrigo Sperafico, único representante do Estado no playoff, foi o mais rápido, seguido por Ricardo Maurício, outro que disputa a decisão da Stock. Os outros oito candidatos ao título são Cacá Bueno, Thiago Camilo, Marcos Gomes, Ingo Hoffmann, Valdeno Brito, Daniel Serra, Hoover Orsi e Felipe Maluhy.

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Todos sabem que vão encontrar dificuldades para a prova e para o treino classificatório. Para alguns, a vantagem foi correr na semana passada os 200 km de Buenos Aires, prova válida pelo TC2000, campeonato de marcas argentino. ?Essa foi a melhor parte da experiência que tivemos na TC2000, já que andamos no seco e no molhado?, lembra Ricardo Maurício.