Um lance no final do treino da seleção da Suécia nesta terça-feira, em que o goleiro Johan Wiland, agachado e com as calças abaixadas virou alvo de seus companheiros, está gerando polêmica no país, onde o caso é tratado como “mau exemplo”. Após a atividade, que só teve a participação dos reservas, Wiland foi “derrotado” em uma brincadeira de não deixar a bola cair, e como punição recebeu boladas dos companheiros.

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O incidente, registrado em vídeo pelo jornal “Expressen” e divulgado por toda a imprensa do país, gerou repercussão rapidamente. A Friends, organização sueca que luta contra o assédio moral foi uma a se manifestar. “É um exemplo muito ruim”, disse o presidente da entidade, Lars Arrhenius. O ativista ainda lembrou que os jogadores de futebol da seleção do país são como herois para milhares de crianças e jogos e que este tipo de brincadeira humilhante acaba sendo copiada.

O chefe da deleção sueca na Eurocopa, Lars Richt, também se mostrou irritado com o ocorrido, o qual classificou como “bobagem” e de incidente “muito infeliz”. Os jogadores suecos se defenderam nesta quarta-feira, afirmando que tudo se passou de um brincadeira. “Foi completamente inofensivo”, afirmou Anders Svensson, antes do treino desta quarta-feira. O meia ainda disse que é um tipo de coisa que acontece todos os dias nos treinos suecos.

O volante Pontus Wernbloom, que participou dos chutes contra as nádegas de Wiland, afirmou que a polêmica era “ridícula”. Para o jogador do CSKA Moscou, definir o caso como assédio moral “é ir um pouco longe”. Para Wernbloom, verdadeiro assédio moral seria o que está sofrendo o lateral Mikael Lustig, que sofre muitas críticas na Suécia, depois de ter falhado no segundo gol da seleção ucraniana, na partida da última segunda-feira. Após ter ficado parado, agarrado a trave, Lustig virou motivo de piada nas redes sociais.

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