Chineses fazem oferta bilionária por Manchester United

Os chineses estão de olho no futebol. Não tanto com a ideia de montar um time nacional para disputar títulos, mas de lucrar milhões de dólares. Jornais ingleses revelaram que um consórcio de bilionários asiáticos estaria preparando uma oferta para ficar com o tradicional Manchester United.

Segundo o “The Times”, a oferta será feita nos próximos meses ao clube controlado por investidores americanos, os Glazers. Os atuais donos, apesar das dificuldades financeiras, avisam: o time não está à venda e prometem resistir. A imprensa britânica indica que a proposta dos chineses pode chegar a US$ 1,6 bilhão (R$ 2,85 bilhões).

Nos últimos meses, a crise financeira nos EUA gerou uma proliferação de rumores sobre a venda da equipe de Manchester. Mas os rumores ganharam nova dimensão com a notícia do interesse chinês. O clube vem lutando para pagar uma dívida de quase US$ 1 bilhão (R$ 1,78 bilhão), que só aumenta desde que os Glazers adquiriram o time em 2005.

“O Manchester United não está à venda”, afirmou à Agência Estado a assessoria de imprensa do clube. Os chineses não têm sua identidade revelada, mas ainda assim o clube se recusa a dar detalhes ou fazer comentários sobre um eventual acordo.

Além de chineses, os investidores também viriam da Tailândia. A ideia é a de aproveitar a vulnerabilidade financeira dos atuais donos. Outra proposta é a de comprar parte das ações dos Glazers, caso os americanos não queiram se desfazer de seu envolvimento com o clube.

A dívida acabou se intensificando nos últimos meses diante da crise na principal patrocinadora do Manchester United: a seguradora AIG, que foi salva da falência pelo governo do ex-presidente George W. Bush. Washington garantiu a sobrevivência da empresa com a injeção de US$ 85 bilhões (R$ 152 bilhões).