A China se tornou uma potência olímpica nos últimos anos, rivalizando com os Estados Unidos pela liderança do quadro de medalhas em Atenas/2004, Pequim/2008 e Londres/2012. Mas não tem a mesma força nos Jogos de Inverno. Pensando em mudar esse cenário, os chineses ganharam nesta quinta-feira as suas duas primeiras medalhas de ouro em Sochi, ambas na patinação de velocidade.
Como comparação, a China somou 100 medalhas na Olimpíada de Pequim/2008 e 88 na de Londres/2012, enquanto teve apenas 11 em cada uma das duas últimas edições dos Jogos de Inverno, em Turim/2006 e Vancouver/2010 – a quantidade de medalhas distribuídas nos eventos é bem diferente, mas os chineses ficam longe das primeiras colocações quando disputam os Jogos de Inverno.
Em Sochi, a China tinha conseguido apenas uma medalha até agora: prata na patinação de velocidade, conquistada na última segunda-feira. Mas deu um salto nesta quinta, ao somar duas de ouro na mesma modalidade. Os títulos olímpicos vieram com as mulheres chinesas, após as vitórias de Li Jianrou na prova de 500 metros em pista curta e de Zhang Hong nos 1.000 metros.
Assim, a China já aparece em oitavo lugar no quadro de medalhas dos Jogos de Inverno de Sochi. A liderança da competição ainda é da Alemanha, que somou mais uma medalha de ouro nesta quinta-feira e passou a ter sete no total, além de duas de prata e uma de bronze, abrindo vantagem sobre Canadá, Noruega, Holanda e Estados Unidos, que somam quatro títulos cada um.
O ouro conquistado pela Alemanha nesta quinta-feira veio no luge, com a vitória de Natalie Geisenberger, Felix Loch, Tobias Wendl e Tobias Arlt na prova por equipes. Os outros títulos do dia em Sochi foram do francês Martin Fourcade, nos 20km do biatlo, da polonesa Justyna Kowalczyk, nos 10km do cross country, e do norte-americano Joss Christensen, no esqui estilo livre.