Alemanha e Chile fazem nesta quinta-feira na Arena Kazan, na Rússia, às 15 horas (de Brasília), pela segunda rodada do Grupo B da Copa das Confederações, um dos mais aguardados confrontos da primeira fase. Mas, embora tenham três pontos e disputem a liderança da chave, os dois times entram em campo com objetivos bastante distintos.
Embalada pela conquista da Copa América e pelo futebol envolvente e ofensivo apresentado nos últimos anos, a seleção chilena chegou como uma das principais favoritas à Copa das Confederações. E, depois da boa vitória sobre Camarões na estreia, por 2 a 0, o time do técnico argentino Juan Antonio Pizzi tenta provar que tem condições de se consolidar diante da Alemanha, mesmo que os atuais campeões mundiais tenham levado uma equipe alternativa à Rússia.
“Quando você vai encarar os campeões do mundo, você precisa ser muito forte mentalmente e você precisa estar em forma. E acho que estamos”, garante o volante Marcelo Diaz. “Além de todas as vitórias e conquistas de Copas, esse tem sido o nosso grande desenvolvimento. Nossa parte mental e positividade é o que está fazendo de nós o time que todos veem”.
Para o duelo desta quinta-feira, o Chile contará com o atacante Alexis Sánchez, do Arsenal, que entrou no segundo tempo e foi decisivo na vitória sobre Camarões. Totalmente recuperado de contusão, ele deve ser titular. O goleiro Claudio Bravo, por sua vez, com uma lesão na panturrilha esquerda, novamente deve ser substituído por Johnny Herrera.
Se o Chile vem focado para vencer e se consolidar como favorito à Copa das Confederações, a Alemanha já está minimamente satisfeita seja qual for o resultado. É o que assegura, ao menos, o técnico Joachim Löw.
Preocupado em renovar a campeã mundial para a Copa da Rússia, Joachim Löw convocou apenas três jogadores presentes em 2014 – todos os convocados têm menos de 30 anos e sete estão pela primeira vez na seleção. Assim, segundo o treinador, o simples fato de enfrentar uma seleção qualificada já é motivo para ser comemorado.
“Nossos jogadores precisam dessa experiência, de atuar nesse nível contra um time como o Chile. Será importante para o desenvolvimento deles, será uma experiência excelente para nós, para os jogadores”, detalha o técnico. “O Chile é imprevisível. Uma equipe muito flexível, mais do que nenhuma outra.”
Embora tenha antecipado que promoverá uma rotatividade no elenco, Joachim Löw não confirmou quais mudanças fará para o duelo. A única certeza é que o goleiro Bernd Leno, responsável direto pelos dois gols australianos na estreia, na vitória alemã por 3 a 2, será substituído por Ter Stegen.