A vitória do Corinthians sobre o Grêmio, nesta quarta-feira, no Pacaembu, por 3 a 2, serviu para que os jogadores alvinegros negassem diversos boatos envolvendo rachas no elenco. Autor do primeiro gol corintiano, o zagueiro Chicão correu para o banco na comemoração, passou por Tite e foi abraçar Jorge Henrique, barrado pelo treinador. O capitão do time negou que haja desavenças. “Falei antes do jogo que a gente ia dedicar essa vitória ao Tite”, comentou.
Chicão também falou sobre a vitória que põe fim à má fase da equipe, que vinha causando seguidas críticas da torcida, principalmente pela derrota no clássico de domingo frente ao Palmeiras. “A gente entende o lado do torcedor. É normal a reclamação, a gente não vinha bem. O que a torcida gosta é de vontade, raça e determinação em campo”, disse o capitão, que completou: “Pressão sempre vai existir. Temos que ter tranquilidade e fazer o nosso trabalho”
Pivô de um dos boatos sobre uma suposta crise interna, Jorge Henrique, que começou no banco, mas entrou na segunda etapa, negou que Andrés Sanchez tenha influência na decisão de Tite. “O presidente é como um pai para todos, respeitado por todo o grupo, e não foi ele que mandou a minha saída, mas sim o treinador. Respeito o Tite pelo profissional, pelo caráter e pelo homem que ele é”, declarou.
Jorge Henrique também ressaltou que o elenco segue unido. “A força do grupo a gente mostra dentro de campo. Falam muito que o grupo está divido, mas podem escrever o que quiserem, nosso grupo está unido. Todo mundo que chega fala que nunca viu um grupo tão unido”, garantiu.