Chelsea confirma Guus Hiddink para substituir José Mourinho

Dois dias após demitir José Mourinho, a diretoria do Chelsea confirmou neste sábado a contratação do holandês Guus Hiddink, que comandará a equipe inglesa pela segunda vez na carreira. O novo treinador assinou vínculo somente até o fim da temporada europeia, em maio do próximo ano.

Hiddink assumirá o time novamente em caráter temporário, como aconteceu da primeira vez em que trabalhou no Chelsea. No meio da temporada 2008/2009, ele substituiu o brasileiro Luiz Felipe Scolari e, mesmo assumindo o time somente em fevereiro, levou a equipe ao título da Copa da Inglaterra.

Por conta deste bom desempenho prévio no clube, a direção decidiu apostar novamente no holandês. Em comunicado, a diretoria afirmou que Hiddink “tem uma rica experiência de sucesso em nível top”, comandando times e, principalmente, seleções. O treinador estava sem trabalhar desde que foi demitido pela seleção da Holanda, em junho deste ano.

“Estou empolgado por voltar a Stamford Bridge. O Chelsea é um dos maiores clubes do mundo, mas não está onde deveria neste momento. Entretanto, estou certo de que podemos reverter isso ainda nesta temporada”, declarou Hiddink, ao confirmar o acerto.

O novo técnico vai substituir José Mourinho, que decepcionou a torcida nesta temporada, após brilhar na anterior. Atual campeão inglês, o Chelsea ocupa somente a 16ª colocação do campeonato, com 15 pontos em 16 jogos, somente um acima da zona de rebaixamento. Foram nove derrotas na competição, marca inesperada para o campeão. O desempenho nesta temporada contrasta com a anterior, quando Mourinho levou o time ao troféu do Inglês e da Copa da Liga Inglesa.

A contratação de Hiddink já era esperada desde sexta-feira, quando o próprio treinador admitiu ter sido procurado pelo Chelsea. O holandês, contudo, fez mistério e afirmou que ainda iria estudar a proposta. Neste sábado, ele bateu o martelo e decidiu retornar ao time inglês.

Em sua primeira passagem, em 2009, ele substituiu Felipão e agradou à diretoria e à torcida. No entanto, não seguiu à frente do time ao fim da temporada porque já tinha vínculos com a seleção da Rússia. Pelo acordo, ele comandou o Chelsea e o time russo simultaneamente naquele primeiro semestre de 2009.

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