Restam poucas horas para a decisão do Estadual de 2004. Num duelo de gigantes, e de artilharia pesada, Atlético e Coritiba se enfrentam amanhã, para tirar a limpo quem é o melhor. Vai ser às 16h, na Arena da Baixada, a verdadeira prova de fogo que vai definir se o Alviverde mantém a hegemonia e conquista o bicampeonato ou será o Rubro-Negro que vai reconquistar um título que foi dele várias vezes nos últimos anos.

As credenciais de cada um não são pouca coisa. O Coxa ganhou o 1.º confronto por 2 a 1 e entra em campo com a vantagem de um empate. Por seu lado, o Furacão mostra que tem o melhor ataque e a melhor defesa da competição. Na frente, verdadeiras máquinas de fazer gols, tanto de um lado como de outro. No Atlético, Washington marcou dez em dez jogos e corre atrás de Tainha (que tem 11) na busca da artilharia da competição. Ao lado dele estão Ilan, com sete, e Jádson, o meia prodígio, com seis. Do outro lado, o Coritiba ataca até com experiência internacional. O colombiano Aristizábal já anotou quatro tentos, o mesmo número que o pápa-léguas Luís Mário e o ex-atleticano Tuta (que só jogou cinco vezes).

Todo esse fogo pode até assustar um goleiro menos experiente, mas no caso do clássico de amanhã, esse atacantes vão ter que mostrar muito futebol e muita inteligência para furar o bloqueio do rubro-negro Diego e do alviverde Fernando. Os dois são os melhores do campeonato e também disputam para ver quem será o melhor. Diego tomou apenas 10 gols em 13 partidas (média de 0,76), enquanto Fernando levou 11 em 14 jogos (média de 0,78). Números excelentes para quem tem a função de evitar a alegria do futebol.

Com tantos ingredientes, a torcida não perdeu tempo e tratou de conquistar um lugar na Arena para assistir a partida. Os 20 mil ingressos se esgotaram em poucas horas na quarta-feira e, quem não conseguiu o precioso bilhete, e ainda quiser assistir ao embate terá que procurar um cambista e pagar até o quádruplo pela entrada ou se concentrar na frente da televisão e desfrutar do maior clássico do Estado do Paraná.

continua após a publicidade

continua após a publicidade