O esfriamento dos protestos durante a Copa do Mundo provocou um “contra-ataque” de chancelarias estrangeiras interessadas em agendar a presença de chefes de Estado na final, no estádio do Maracanã, no Rio, em 13 de julho. As surpresas da primeira rodada, com algumas “zebras”, também aumentaram o interesse dos presidentes e primeiros-ministros em estar no dia da decisão.

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O governo federal agora trabalha com a possibilidade de que pelo menos mais cinco visitantes venham assistir aos jogos. Por enquanto, só o presidente da Rússia, Vladimir Putin, já confirmou a sua vinda, já que seu país receberá o próximo Mundial. Além disso, um dia depois da final começa a cúpula do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (Brics), em Fortaleza. Também está confirmada a presença de Uruhu Kenyatta, presidente do Quênia, que deve assistir a uma semifinal e à final.

Há sondagens que indicam que o presidente da França, François Hollande, deseja vir ao Brasil para um dos jogos da próxima fase, já que a sua seleção tem apresentado bons resultados. Convidado pela presidente Dilma Rousseff, Hollande afirmou que viria se a França passasse da primeira fase. Agora, segundo apurou a reportagem, há interesse em estar na final.

O presidente da África do Sul, Jacob Zuma, havia demonstrado interesse em estar no Brasil para a final quando o Itamaraty começou a montar a sua agenda de visitantes. As sondagens indicam que Zuma, cujo país foi a sede da Copa passada, de fato tentará encaixar a presença na final. Mas não está certo, assim como o novo primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi.

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Outros presidentes da América do Sul podem vir ao último jogo, mas nenhum deles confirmou. A maior parte veio para a abertura, mas os 12 chefes do continente deverão estar em Brasília novamente para a reunião com os Brics em 16 de julho.

O próximo visitante a chegar, nesta segunda-feira, é o príncipe Harry, do Reino Unido. Ele vai assistir ao jogo do Brasil contra Camarões, em Brasília, mas não será recebido por Dilma.

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