Quem acompanhou a Fórmula 1 no início dos anos 2000 se acostumou com uma Ferrari vencedora, como manda a tradição da equipe. De 2000 a 2007 foram seis títulos em oito temporadas – cinco com Michael Schumacher e um com Kimi Raikkonen -, mas nos últimos tempos tudo mudou. A realidade atual é bem diferente e atualmente a escuderia é apenas a terceira força da categoria, atrás de Mercedes e Red Bull.
A queda de desempenho causou mudanças na equipe, como a saída de Stefano Domenicali e a chegada de Marco Mattiacci como chefe. E o novo homem forte da escuderia promete levá-la de volta ao topo. “Nós precisamos trabalhar muito duro e vamos encontrar muitos dias difíceis pelo caminho, mas vamos voltar ao topo. Eu prefiro fazer o trabalho ao invés de prometer.”
Mattiacci chegou à Ferrari em abril e em pouco mais de quatro meses já percebeu que terá bastante trabalho pela frente para reerguer a equipe. Desde 2008, quando conquistou o Mundial de Construtores pela última vez, a escuderia acumulou três terceiras colocações e duas segundas posições nas temporadas seguintes.
“Nós temos uma estratégia muito clara. Como todos os diretores sérios, você precisa tentar fazer seu máximo para encurtar este cenário. Mas a Fórmula 1 não é futebol. Não é o caso de mudar um ou dois jogadores e o técnico para a próxima temporada para voltar a vencer”, comentou.
O chefe da Ferrari ainda fez um balanço sobre estes primeiros meses no cargo. “O que posso dizer é que o futuro é maior que o passado. Estes 100 dias foram cheios de entusiasmo e muita curiosidade, e agora, conhecendo a Fórmula 1 um pouco melhor, eu posso dizer que é um mundo fantástico, é um esporte fantástico com grandes talentos, grandes personalidades e muita adrenalina.”