O chefe do departamento de comunicação do Spartak Moscou, Leonid Takhtenberg, foi multado nesta terça-feira pela Federação de Futebol da Rússia por causa do vídeo considerado racista que foi postado nas redes sociais do clube, há dez dias.
O vídeo página oficial do clube no Twitter mostrava jogadores brasileiros se aquecendo, antes do treinamento, e tinha a mensagem: “Vejam como chocolate derrete no sol”. Os brasileiros da imagem são Luiz Adriano, Pedro Rocha e Fernando. A postagem criou polêmica e fez o clube russo ser acusado de racismo por muitos torcedores.
A postagem rendeu uma multa de 20 mil rublos (cerca de R$ 1,1 mil) ao chefe do departamento de comunicação do clube, responsável pelas postagens do clube nas redes sociais. Além disso, a Federação Russa advertiu o jogador Georgy Dzhikiya, que foi quem fez a postagem do polêmico vídeo.
Após a repercussão negativa das imagens, o Spartak apagou o vídeo de suas redes sociais e postou um outro em que o volante Fernando diz que não houve racismo por parte dos russos.
No ano passado, o Spartak também esteve envolvido em polêmica sobre racismo por pelo menos outras duas vezes. Na decisão da Supercopa da Rússia, o goleiro brasileiro naturalizado russo Guilherme, do Lokomotiv, também foi vítima da torcida do clube, que cantou para ele: “Banana, banana mama. Para que diabos a seleção russa precisa de um macaco?”.
Em setembro, a torcida do clube russo ofendeu o senegalês Sadio Mané fazendo sons de macaco sempre que ele tocava na bola, na partida contra o Liverpool, pela Liga dos Campeões.