Chefe da McLaren, Zak Brown não está satisfeito com o desempenho da equipe nesta temporada da Fórmula 1. Às véspera da 11ª corrida do ano, o GP da Alemanha, no circuito de Hockenheim, no próximo domingo, Brown disse que o carro está mais fraco neste ano em relação à temporada passada, em que a equipe teve um desempenho pífio.
“Não temos o mesmo nível de força aerodinâmica que tivemos no ano passado. Identificamos uma área em que nosso carro é mais fraco que o carro do ano passado”, disse Brown ao site da Fórmula 1.
“Nós tivemos o melhor chassis no ano passado? Definitivamente não. Nós provavelmente temos um chassi melhor? Eu acho que, por causa de todas as diferentes variáveis, seria difícil dizer definitivamente sim ou não, mas sabemos que temos menos força neste ano”, completou.
A McLaren não lembra com alegria do ano passado. Na última temporada, a escuderia terminou o Mundial de Construtores na penúltima posição, com 30 pontos, à frente apenas da Sauber. O espanhol Fernando Alonso conseguiu 17 pontos e o seu companheiro de equipe, o belga Stoffel Vandoorne, somou outros 13 pontos. A dupla encerrou o campeonato na 15ª e 16ª posição, respectivamente.
Segundo a McLaren, um dos problemas que impediu a equipe de ter melhor performance em 2017 foi o motor Honda. Por isso, neste ano, a escuderia fechou parceira com a Renault para o fornecimento do motor e, apesar das críticas do chefe da equipe, o desempenho ainda não é o esperado mas melhorou nesta temporada da Fórmula 1.
Após 10 corridas, a McLaren aparece na sétima posição no Mundial de Construtores, com 48 pontos, sendo que 40 foram conquistados por Fernando Alonso, que pontuou em sete das 10 provas e é o oitavo colocado no Mundial de Pilotos. Vandoorne aparece na 16ª posição, com oito pontos.
A grande questão para o insucesso da McLaren passa pela instabilidade da equipe ocasionada pelas inúmeras mudanças. Brown, porém, espera que isso tenha acabado e que a chegada do ex-piloto da Fórmula Indy, o brasileiro Gil De Ferran, como diretor esportivo, e Simon Roberts, como chefe de operações, possam ajudar a recolocar o time no caminho das vitórias.
“Nesta década, tivemos muita falta de estabilidade, Tivemos mudanças na direção da equipe, no chefe do time, sócio dentro, sócio fora”, reclamou. “Em qualquer empresa, é muito difícil seguir em frente quando as coisas estão mudando constantemente. Então, acho que vamos fechar esse capítulo e agora construir a partir de onde nos encontramos hoje”, concluiu Brown.