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Chapecoense vence São Paulo, respira no Brasileirão e afunda rival na crise

Apresentando velhos problemas defensivos e na criação de jogadas, o São Paulo voltou a perder no Campeonato Brasileiro. O algoz da vez foi a Chapecoense, que fez 2 a 0, na Arena Condá, e ganhou respiro depois de uma grande sequência de jogos sem vitória. Já o time paulista estacionou nos 12 pontos e seguiu na zona de rebaixamento da competição nacional.

No segundo jogo à frente do São Paulo, Dorival Júnior pareceu tentar seguir uma linha de trabalho diferente da implantada por Rogério Ceni até sua demissão. Ciente do momento de pressão vivido pela equipe do Morumbi, o treinador optou por nem relacionar jovens como Brenner e Shaylon, que vinham ganhando espaço com seu antecessor no comando tricolor.

Em relação ao empate por 2 a 2 com o Atlético-GO, no Morumbi, na última quinta-feira, o treinador tentou mexer o menos possível na estrutura da equipe e apenas trocou Bruno por Buffarini na lateral direita. Seja por opção técnica, suspensões ou venda de jogadores, Ceni sempre mudava a escalação de um jogo para outro, mas a sua estratégia não teve o efeito que gostaria e ele acabou durando pouco no cargo.

Após novo resultado decepcionante, o São Paulo voltará a campo pelo Brasileirão na próxima quarta-feira, contra o Vasco, às 21h45, no Morumbi. Já a Chapecoense, que foi aos 18 pontos e de distanciou um pouco mais da zona de rebaixamento na segunda metade da tabela de classificação, terá pela frente o Santos no mesmo dia, às 19h30, na Vila Belmiro.

O JOGO – Mantidos no time, Wellington Nem e Jonatan Gomez começaram o jogo apagados e pouco conseguiram criar no primeiro tempo. As melhores oportunidades de gol apareceram com Pratto. Primeiro em uma jogada ensaiada de falta, finalizada por Gomez, e depois com um chute colocado de fora da área. Mas, na chance mais clara, o centroavante demorou para definir um ótimo passe de Cueva e acabou sendo interceptado por Jandrei.

Depois de começar o Campeonato Brasileiro em alta, e ser líder na terceira e quarta rodadas, a Chapecoense entrou em campo pressionada por uma sequência de seis jogos sem vitória. O desempenho ruim resultou na demissão do técnico Vagner Mancini.

Sentindo falta de entrosamento, por conta de cinco desfalques, a Chapecoense não conseguiu pressionar os visitante e só assustou na primeira etapa em lances de bola parada, com Sejias e Luiz Antonio.

E foi em uma cobrança de falta, já no segundo tempo, que os mandantes abriram o placar. Em seu primeiro toque na bola, o centroavante Túlio de Melo, que acabara de entrar no lugar de Perotti, apareceu livre no meio da área para cabecear para o fundo do gol de Renan Ribeiro.

O gol fez o São Paulo perder o mínimo de organização que tinha para tentar criar as jogadas. O time passou a tentar a todo momento cruzamentos para dentro da área adversária, facilitando o trabalho da defesa adversária.

Desarrumado na defesa, o time paulista ainda permitiu o segundo gol da Chapecoense. Em rápido contra-ataque, Lucas Marques acertou forte chute de fora da área e deu números finais ao jogo.

FICHA TÉCNICA

CHAPECOENSE 2 x 0 SÃO PAULO

CHAPECOENSE – Jandrei, Apodi, Douglas Grolli, Fabrício Bruno e Diego Renan; Andrei Girotto, Luiz Antônio, Moisés Ribeiro (Lourency), Lucas Marques e Seijas; Perotti (Túlio de Melo). Técnico: Vinicius Eutrópio.

SÃO PAULO – Renan Ribeiro; Bruno, Arboleda, Rodrigo Caio e Junior Tavares; Petros (Lucas Fernandes) e Jucilei; Wellington Nem (Marcinho), Cueva (Denílson) e Jonatan Gomez; Lucas Pratto. Técnico: Dorival Júnior.

GOLS – Túlio de Melo, aos 18, e Lucas Marques, aos 48 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO – Wagner do Nascimento Magalhães (RJ).

CARTÕES AMARELOS – Andrei Girotto, Wellington Nem, Douglas Grolli, Moisés Ribeiro, Lucas Marques e Rodrigo Caio.

PÚBLICO – 10.742 pagantes.

RENDA – R$ 220.290,00.

LOCAL – Arena Condá, em Chapecó (SC).

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