O discurso na Chapecoense é de evitar a crise que está rondando o clube. Com a melhor campanha da primeira fase, o time perdeu o título para o rival Figueirense na final do Campeonato Catarinense e logo em seguida foi goleado pelo Atlético Paranaense por 5 a 1 na estreia do Campeonato Brasileiro, mesmo saindo à frente no placar. Agora o objetivo é, pelo menos, evitar a crise. De repente, virou decisivo o jogo deste domingo, às 16 horas, contra o Vasco, na Arena Condá, em Chapecó (SC).
“Estamos tristes com o resultado. Ninguém gosta de perder e muito menos como perdemos. Porém estamos mordidos e trabalhamos toda a semana para fazer um bom jogo contra o Vasco e dar a resposta dentro de campo”, contou o atacante Vinícius.
Sem nenhum desfalque, é provável que o técnico Gilson Kleina mantenha o mesmo time titular. É também uma maneira de dar moral para o grupo que começou a competição. “Todos sabem que não mudo por mudar. Iniciamos a competição com que o que temos de melhor e, por isso, quero manter a mesma base para este jogo”, explicou o comandante, que balança no cargo.
No trabalho realizado com portões abertos no Centro de Treinamento Água Amarela, na última sexta-feira, o treinador deixou claro que vai manter o mesmo sistema defensivo, com Amaral e Elicarlos como volantes no meio de campo. Na frente, Gilson Kleina até tentou fazer mistério, mas é provável que também não apresente novidades com Vinícius, Wellington Paulista e Arthur.
Mas os trabalhos da semana foram carregados de indefinições e exigiram até um pronunciamento oficial da diretoria garantindo que não seria um resultado atípico que tiraria o clube do planejamento para a temporada.