Seis meses depois do acidente aéreo que tirou a vida de quase toda a sua delegação, que seguia para a disputa da final da Copa sul-americana na Colômbia, e comoveu o mundo, a Chapecoense pôde festejar sua primeira conquista em campo, ao desbancar o Avaí, e ficar com a taça do Campeonato Catarinense – o sexto de sua história e o segundo seguido.

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Apesar da derrota para o Avaí por 1 a 0 na Arena Condá, neste domingo, o título ficou com o time de Chapecó por causa da vitória no confronto de ida, em Florianópolis, também por 1 a 0, e pela vantagem de ter tido a melhor campanha no torneio.

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Em casa, a Chapecoense encarou um duelo difícil e tenso. Começou a partida indo para cima do rival e criando oportunidades claras de gols, mas parou na boa atuação do goleiro Maurício Kozlinski, que fez pelo menos duas boas defesas em menos de 25 minutos de bola rolando.

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Aos 27, ainda no primeiro tempo, o lateral Leandro Silva, do Avaí, saiu da área defensiva e, depois de tabelar com Rômulo, chutou de fora da área para marcar o único gol da partida.

O time da capital ainda teve chances claras de aumentar o placar com Marquinhos e Rômulo. Os dois ficaram cara a cara com o goleiro Artur Moraes, que salvou o time mandante.

O clima do jogo esquentou na parte final. Houve troca de empurrões e gritos dos dois lados. Sete cartões amarelos foram distribuídos e Neném, reserva da Chapecoense, foi expulso do banco depois de confusão. O título estadual resgata, de certa forma, a alegria do povo de Chapecó.