As eleições no Atlético só acontecem na quinta-feira, mas até lá novas denúncias e acusações devem vir à tona, já que não há qualquer sinal de trégua ou possível diálogo entre as duas chapas.
Além das duas denúncias fortes já feitas – A Paixão pelo Furacão aponta conflito de interesses dos adversários na candidatura e a CAPGigante acusa o clube de problemas na contratação de “Morro” García”-, outras polêmicas permeiam o pleito.
Enquanto Mário Celso Petraglia e Antônio Carlos Bettega apontam o grupo de Ênio Fornéa e Diogo Braz como situação, os dois rechaçam qualquer ligação com o presidente Marcos Malucelli, que hoje deve se defender das acusações sobre “Morro” García, concedendo uma entrevista coletiva. Pelo contrário, tentam colocar em Petraglia o carimbo de que Maulcelli é fruto do cointinuísmo implantado por ele no clube.
Também é uma das armas da Paixão pelo Furacão insistir na tese de que Petraglia não tem sido transparente em relação às obras da Arena da Baixada para a Copa do Mundo. O grupo acusa o gestor da Sociedade de Propósito Específico (SPE) de não prestar contas aos conselheiros.
Mas se de um lado as chapas Paixão pelo Furacão e CAPGigante duelam pelos eleitores, do outro os atuais presidentes mostram-se alheios a qualquer assunto, seja relacionado ao clube ou à própria votação. Marcos Malucelli, por exemplo, fará sua primeira aparição pública hoje, desde que o Furacão foi rebaixado à Série B do Brasileirão, no dia 4 de dezembro. O presidente promete falar sobre erros e acertos na sua gestão, que chega ao fim na quinta-feira, após três anos. Já Gláucio Geara, que responde pelo conselho deliberativo, tem optado pelo silêncioe desde que as eleições iniciaram para valer.