Ao contrário do que havia sido divulgado em massa pela imprensa, não foram liberados o comércio e consumo de bebidas alcoólicas nos estádios de futebol do Brasil. De acordo com a juíza Vanessa Bassani, do 12.º Juizado Especial Cível de Curitiba, a ação foi improcedente. Porém, o advogado Henrique Cardoso garantiu que a batalha vai continuar e que mais torcedores, em outras regiões do País, compraram a briga.

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Na última sexta-feira, Henrique Cardoso divulgou que a ação foi considerada procedente, conforme publicação no portal do Tribunal de Justiça do Paraná. No entanto, o fato não foi confirmado na sequência pela juíza Vanessa Bassani. ‘Eu não tinha acesso aos conteúdos da ação, tinha apenas a informação de que foi considerada procedente. Depois, com as considerações nas mãos, de fato veio a oficialização de que a decisão foi improcedente’, esclareceu ele.

O equívoco causado também vai ser motivo de novas ações, segundo o advogado. ‘O erro não foi do sistema, mas sim de quem o comanda. Eu fui induzido ao erro e vou tomar providências para que isso não aconteça com outras pessoas’, declarou. ‘Gera uma decepção muito grande’, complementou.

Além disso, Cardoso já garantiu que a briga pela liberação do consumo e do comércio das bebidas alcoólicas nos estádios não vai parar. ‘Vou recorrer em cima do conteúdo, pois foi uma sentença bem fraca. Considerou o estatuto como elemento proibitivo e ignorou outros pontos, como a inconstitucionalidade da lei e a diferenciação de torcedores, já que na Copa do Mundo é liberado e em outras competições não’, apontou.

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Mais ações

E a batalha promete aumentar ainda mais, já que a ação de Henrique Cardoso motivou torcedores de outras regiões, que também estão dispostos a lutar pela volta da cerveja aos estádios.

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