Uma semana depois da condenação do meia-atacante Adam Johnson por atividade sexual com uma garota menor de idade, a CEO do Sunderland, Margaret Byrne, renunciou ao cargo nesta terça-feira. Ela reconheceu que errou ao permitir que o atleta seguisse atuando enquanto seu caso corria na Justiça.

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Adam Johnson foi detido em março do ano passado por suspeita de manter relações sexuais com uma garota de 15 anos. Somente quase um ano depois, o atleta admitiu no início de seu julgamento ser culpado de uma das acusações que enfrentava de atividade sexual com menor e outra de aliciamento – criar conexão emocional com a jovem para ganhar sua confiança por motivos sexuais.

Outras duas acusações de atividades sexuais com menores foram negadas por Johnson, mas ainda assim ele foi considerado culpado e pode ser condenado a 10 anos de prisão. O problema é que o próprio jogador revelou no julgamento que admitiu a Margaret Byrne ter beijado e trocado mensagens com a garota de 15 anos.

“Eu reconheço que, como CEO, meu envolvimento com o Sr. Johnson e a decisão de deixá-lo continuar a representar o clube foi um sério erro”, admitiu Byrne em comunicado nesta terça. “Eu sinceramente me arrependo que este erro tenha impactado na vítima, no clube, seus torcedores e todos aqueles afetados de forma tão devastadora.”

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Byrne garantiu que não dividiu a informação de que Johnson havia de fato beijado a garota com ninguém no clube e não teve qualquer relação com o fato do jogador ter se declarado culpado. “Ao contrário do que foi sugerido, eu não sabia que o Sr. Johnson mudaria seu argumento no tribunal. Fiquei surpreso quando ele admitiu ser culpado”, explicou.