Embora o São Paulo tenha se classificado de forma tranquila para a fase de grupos da Copa Libertadores da América, o goleiro Rogério Ceni não deixou de criticar de forma categórica a atuação da sua equipe diante do Bolívar, na última quarta-feira à noite, em La Paz. O time brasileiro chegou a estar vencendo por 3 a 0, mas tomou a virada e foi superado por 4 a 3, placar adverso provocado em muito por um relaxamento natural de um time que goleou por 5 a 0 no duelo de ida, no Morumbi.

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“Perdemos e tivemos uma aula do que é jogar em equipe, ter alma, vontade. Foi uma aula importante para tirarmos lições para o futuro. Infelizmente, jogamos só 30 minutos. Lamentável. Eu lamento o que ocorreu dos 30 minutos em diante”, afirmou Rogério, cujas palavras foram endossadas pelas do técnico Ney Franco.

“Tivemos uma queda de rendimento por alguns detalhes. Caiu a parte física um pouco, mas não foi o principal motivo. Nossa equipe começou a errar muito tecnicamente. Esse jogo tem que servir de estudo nosso nas duas partes, como não se pode disputar uma partida de Libertadores. Nossa equipe é muito técnica e ela foi irreconhecível em relação ao passe”, admitiu o comandante são-paulino, minimizando o efeito que a altitude de La Paz teve para os seus jogadores.

A derrota da última quarta-feira serviu para Ney Franco cobrar uma melhor atuação da equipe já na partida que o time fará diante do The Strongest, novamente em La Paz, agora pela fase de grupos da Libertadores. Além dos bolivianos, a equipe irá duelar contra Atlético-MG e Arsenal, da Argentina, nesta chave da competição.

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“Nesse confronto contra o The Strongest não podemos repetir (a atuação desta última quarta) e temos que fazer o que fizemos no primeiro tempo contra o Bolívar. Se o termo é ‘grupo da morte’, nosso grupo é o mais forte da Libertadores. Teremos que trabalhar muito para conseguir a classificação e vamos trabalhar forte”, completou.