A Confederação Brasileira de Vôlei não coloca como definitiva a adoção do set de 21 pontos, que está sendo testado em torneios estaduais e vai ser usado também na Superliga – o torneio masculino começa no sábado, dia 7, enquanto o começo da disputa feminina será em 27 de setembro.
Segundo Renato D’Avila, superintendente da CBV, o set mais curto é uma demanda mundial das emissoras de TV junto à Federação Internacional de Voleibol (FIVB). “Estamos colaborando com a FIVB nessa questão. O teste de novas regras tem sido feito no mundo todo e acabamos optando por este (do encurtamento dos sets)”, afirmou.
A FIVB também colocará sob avaliação, em outros campeonatos, a cronometragem do tempo do saque – de no máximo 15 segundos -, o fim do protocolo de substituição (que passaria a ser automática, como no caso do líbero) e a supressão de um dos tempos técnicos obrigatórios no set.
Para os atletas, resta se adaptar. O central Gustavo, do Canoas, um dos líderes da recém-criada Comissão de Atletas, disse que a redução do tempo de jogo é um “pecado”. “Sempre vai ter a tática, os jogadores, e o vôlei vai ser espetacular ainda. Mas o tempo de jogo vai ser menor, o que é um pecado, mas é um pecado necessário”.