No intuito de promover as competições nacionais, como o Troféu Brasil e o Campeonato Brasileiro, a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) anunciou nesta segunda-feira a criação de um ranking nacional de atletas, algo que ainda não existe entre os adultos. O melhor de cada categoria ganha vaga na seleção brasileira, participando de treinamentos da equipe e de competições internacionais.

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Atualmente, a seleção é formada a partir de uma seletiva nacional, das quais participam os melhores brasileiros no ranking mundial e campeões de competições nacionais. Além disso, os brasileiros que fecham o ano na zona de classificação olímpica (top 14 entre as mulheres e top 21 entre os homens) têm vaga garantida na seleção.

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Esse direito continua garantido para o próximo ciclo, com uma vaga assegurada também ao melhor do ranking nacional ao fim de cada isso. Isso deve atrair os melhores do País aos torneios que dão pontos no ranking: Campeonato Estadual, Campeonato Brasileiro Regional, Troféu Brasil de Judô e Campeonato Brasileiro Sênior Final, que têm pontuação gradativa.

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“Estou convicto de que o ranking nacional irá criar um efeito cascata positivo, por várias razões. Valoriza os campeonatos estaduais, regionais e nacionais. Promove um maior envolvimento das federações estaduais com a seleção principal. E, principalmente, mexe com todos os judocas brasileiros. Desde aqueles que estão acostumados com a seleção, que precisarão se manter num alto nível competitivo, até aqueles que sonham representar o Brasil e, agora, terão uma chance ainda mais concreta”, disse o presidente da CBJ, Paulo Wanderley Teixeira.

A seletiva anual para a seleção, porém, vai continuar existindo. Cada categoria da seleção tem três vagas, sendo que o número delas destinadas a partida da seletiva depende do número de brasileiros na zona de classificação olímpica no ranking mundial.