A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) quer uma “revanche” contra a Alemanha para “exorcizar” a humilhação da derrota por 7 a 1 nas semifinais da última Copa do Mundo. A informação é do presidente da entidade, José Maria Marin, que já pediu internamente a seus assessores para buscarem contratos e acordos que permitam que haja o enfrentamento contra o time campeão do mundo.

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“Queremos esse jogo e que seja logo para espantar o que aconteceu na Copa”, revelou Marin, que está em Zurique nesta semana para reuniões na Fifa. Segundo o dirigente, o Brasil aceitaria até mesmo enfrentar o time de Joachim Löw na Alemanha. “Podemos ir lá na Alemanha, se eles quiserem. Não temos problemas. O que queremos é virar a página”, declarou.

A derrota do Brasil para a Alemanha foi a pior da seleção em seus 100 anos. Foi também a maior goleada sofrida por um time anfitrião da Copa e o resultado se transformou em um dos capítulos mais dramáticos da história dos Mundiais.

Marin, agora, acredita que uma nova partida contra a Alemanha marcaria uma “nova fase” para a seleção e para o novo técnico da equipe. “Isso vai ser importante para a Era Dunga”, declarou. O jogo, porém, só ocorreria em 2015, por conta da falta de datas disponíveis até o final do ano. Logo depois da Copa do Mundo, a Argentina foi até a Alemanha e bateu o time campeão do mundo por 4 a 2.

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OURO OLÍMPICO – Marin insiste que o foco da CBF, porém, é a Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro. Para ele, a conquista da inédita medalha de ouro seria uma forma de apagar o desastre da Copa. “A seleção na Copa não correspondeu. Precisamos ser honestos. Mas a Olimpíada pode ser a oportunidade para retribuir à população brasileira e ao torcedor o que não tiveram em 2014”, explicou.

Marin ainda destacou que vem conversando com o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, sobre a importância do torneio de futebol em 2016. “Vamos montar um trabalho para, até lá, ter um time competitivo”, disse. “Não será fácil”, reconheceu.

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O dirigente também deixou claro que as Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2018 serão “extremamente difíceis”. “O que vemos é que o nível de todas as seleções sul-americanas aumentou muito e isso vai ser um desafio”, disse.