A Vila Capanema só foi aberta, ontem, por conta das garantias dadas pelo diretor de competições da CBF, Virgílio Elísio. O Atlético simplesmente ignorou a necessidade de firmar um contrato de locação. “Mantivemos a posição de que ninguém jogaria de graça em nossa casa. Com a palavra do Virgílio, não fizemos objeção, pois confiamos na CBF”, disse o presidente do Paraná, Rubens Bohlen.
Segundo os paranistas, Virgílio Elísio disse que “independentemente de assinatura, o contrato está valendo”. O documento é idêntico ao que fora redigido pelo Atlético para jogos do Paranaense e da Copa do Brasil. “É um contrato simples de locação e o Atlético se responsabiliza pelo evento e por qualquer dano no patrimônio”, disse o superintendente Celso Bittencourt.
Apesar das garantias dadas, o Paraná só abriu os portões às 18h. “Isso estava no contrato”, justificou Bittencourt. Funcionários da segurança do Atlético, que chegaram à Vila às 16h, acabaram “barrados”. Também não foram liberados os camarotes, sob a alegação de uma reforma no local. “Era algo que constava do contrato e o Atlético tinha conhecimento”, completou, garantindo que foi a última vez que o estádio foi alugado ao Rubro-Negro.
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