Rio de Janeiro – De 2 de janeiro a 20 de fevereiro e de 1.º a 31 de julho foram as datas estabelecidas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para que os clubes brasileiros possam negociar seus atletas com o mercado internacional. A medida da entidade foi oficializada por seu presidente, Ricardo Teixeira, no início deste mês e teve por objetivo impedir o êxodo de atletas do País, durante a disputa do campeonato brasileiro. “Os clubes começam com um time e terminam a competição com outro. Agora, isso vai acabar”, afirmou o presidente da CBF. “Só autorizaremos a saída de jogadores fora deste período em casos especialíssimos.”
Teixeira argumentou que a medida está dentro das exigências da Fifa e, por isso, não poderá ser contestada na Justiça. De acordo com o dirigente, em seu artigo 2.º, o Regulamento de Aplicação sobre o Estatuto e a Transferência de Jogadores, da entidade máxima do futebol, determina que as associações nacionais estipulem dois prazos para a realização de negociações internacionais de atletas.
Proteção
Apesar de o presidente da CBF ter fixado dois prazos, ele já deixou claro que principalmente as transferências na metade do ano só ocorrerão em “circunstâncias especiais”. Para o dirigente, é preciso proteger a qualidade técnica das competições nacionais, assim como o êxodo precoce de craques. “Para negociar os jogadores os clubes dependem do aval da CBF e sem nossa autorização, não haverá negócio”, disse Teixeira.
Mudanças nos critérios de cartão
Rio
– A partir de 1.º de agosto, os departamentos técnicos dos clubes brasileiros precisarão ter atenção na contagem dos cartões amarelos recebidos por seus atletas. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF), seguindo determinação da Fifa, fez uma mudança em um dos critérios de contagem da advertência, que não mais será anulada se um atleta recebê-la na mesma partida.Desta maneira, com a validade do cartão amarelo, um jogador poderá ficar por até duas partidas fora do seu time. Porque além de cumprir uma suspensão automática pela expulsão, poderá ser obrigado cumprir outra, caso o cartão amarelo recebido totalize três, durante a competição.