O futebol brasileiro perdeu na noite desta terça-feira um dos maiores jogadores de sua história: Djalma Santos. A morte do ídolo de 84 anos, que foi bicampeão mundial pelo Brasil em 1958 e 1962, rendeu rapidamente inúmeras homenagens. A CBF exaltou “o maior lateral-direito do mundo”, enquanto o Palmeiras, clube onde ele fez mais sucesso, ressaltou que o antigo craque ficou “eternizado na história do Verdão”.

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Djalma Santos estava internado desde o dia 1º de julho no Hospital Hélio Angotti, em Uberaba (MG), e não resistiu a uma pneumonia grave e a instabilidade hemodinâmica, culminando com a parada cardiorrespiratória na noite desta terça-feira.

“O futebol brasileiro perdeu um de seus ídolos. Djalma Santos era um jogador admirável, que todas as torcidas gostavam, pela categoria do seu futebol, mas também pela disciplina e lealdade. Tive o privilégio de vê-lo jogar muitas vezes. Lamento profundamente a sua morte e envio meus sentimentos a toda a sua família”, disse o presidente da CBF, José Maria Marin.

“A comunidade palmeirense está mais triste pela perda de um dos maiores jogadores que vestiram o manto alviverde. Desejamos toda a força aos familiares neste momento difícil”, declarou o presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, num comunicado em que o clube diz que “se orgulha de contar com Djalma Santos em sua galeria de grandes craques”.

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Revelado pela Portuguesa, onde jogou de 1948 a 1958, Djalma Santos ficou os 10 anos seguintes no Palmeiras e ainda passou mais dois no Atlético-PR, onde encerrou a carreira. Pela seleção brasileira, disputou a Copa do Mundo quatro vezes (1954, 1958, 1962 e 1966), tendo sido campeão de duas delas. Entre tantos títulos e glórias por onde passou, também carregava a marca de nunca ter sido expulso na carreira.