CBF chama governo do Estado para discutir Copa 2014 em Curitiba

Agora é sério. Na próxima quarta-feira o presidente da Confederação Brasileira de Futebol – CBF-, Ricardo Teixeira, receberá uma comitiva do governo do Estado para finalmente discutir a possibilidade da Arena da Baixada ser uma das sub-sedes da Copa do Mundo de 2014. A confirmação do encontro aconteceu ontem, após a reunião entre Teixeira e Hélio Pereira Cury, presidente da Federação Paranaense de Futebol – FPF. Além de discutir assuntos referentes às pendengas envolvendo os rumos da direção da Federação, que já teve três presidentes em menos de oito meses e tenta administrar dívidas quase incalculáveis, e a interdição do Pinheirão, o tema sub-sede da Copa na capital paranaense também fez parte da reunião.

O vice-governador, Orlando Pessuti, que fará parte da comitiva que irá à CBF na próxima quarta-feira, às 10 horas, disse que ?esse contato será importante para começar a garantir que a Arena da Baixada seja uma das sub-sedes para receber os jogos da Copa?. Desde novembro de 2007 Pessuti assumiu o comando para tentar garantir Curitiba, e a Arena da Baixada, como um dos locais da Copa de 2014.

Esforços e atrapalhadas

Desde que o Brasil foi indicado para sediar a Copa, o governo do estado ficou dividido sobre o assunto. Inicialmente Ricardo Gomyde, da Paraná Esporte, ficou responsável por receber em nome do Estado o caderno de encargos da Fifa. Na época, maio do ano passado, o Estádio do Pinheirão, que pertence à FPF, ganhou a preferência da indicação. Os ex-presidentes do Coritiba, Giovani Gionédis, e do Paraná Clube, José Carlos de Miranda, endossaram o Pinheirão na disputa.

A Baixada, do Atlético, tida como referência de estádio para receber jogos da Copa, ficou em segundo plano. Com a prisão de Onaireves Moura, ex-presidente da FPF, o afastamento de Miranda da direção do Paraná, e com Gionédis não conseguindo fazer seu sucessor no Coritiba, a Baixada voltou a ganhar força.

Na apresentação das cidades candidatas, o Atlético fez a sua apresentação. Mas faltava ainda um apoio oficial do Estado, assim como um ?pode? do chefão da CBF, Ricardo Teixeira.

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