A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou no começo da noite desta quinta-feira uma série de medidas em busca da melhoria na arbitragem do futebol brasileiro. Com isso, o novo presidente da entidade, José Maria Marin, tenta agradar os clubes, que têm na atuação dos árbitros uma das suas maiores inquietudes.
Uma das medidas é a criação de uma “corregedoria/ouvidoria de arbitragem”. A ideia é criar um canal pelo qual os clubes possam dialogar com a Comissão de Arbitragem, que cuida da arbitragem das competições nacionais. Para coordenar a ouvidoria, a CBF ainda não confirma, mas pode contratar o ex-árbitro José Roberto Wright.
De acordo com a CBF, o ouvidor será responsável pela análise técnica das atuações dos árbitros, enquanto a corregedoria será responsável pela conferência documental, além de receber e apurar denúncias que ocorram nos quesitos éticos e morais. Além disso, os árbitros passarão a receber suporte social e psicológico.
Outras duas resoluções publicadas nesta quinta-feira devem ter menor efeito para os clubes. Uma delas ratifica as categorias de árbitros e assistentes e cria uma nova, a “Especial 2”, destinada aos árbitros que um dia aspiraram à Fifa.
Por fim, Marin também definiu que o cargo de observador de arbitragem deve ser ocupado por ex-árbitros que tenham atuado no futebol nacional. Alguém que não árbitro que deseje atuar como observador deve ser submetido a prova.
