A evolução recente dos resultados obtidos pela natação brasileira fez com que a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) alterasse os critérios para a formação das equipes que disputarão o Mundial da Fina, no final de julho, em Xangai, e o Mundial Junior, pouco depois, em Lima.

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Os tempos que os nadadores precisam alcançar para carimbar o passaporte para a China em provas individuais são mais fortes dos que os índices exigidos pela Fina. A ideia é que o Brasil só leve ao Mundial atletas em condições de brigar para chegar a finais.

“Estabelecemos tempos mais fortes que o índice A da Fina porque fizemos um estudo em cima dos tempos obtidos nas principais competições dos últimos anos e entendemos que os tempos indicados pela Federação Internacional estão aquém da evolução alcançada e do atual crescimento da natação brasileira. Se quisermos obter resultados cada vez melhores, temos que levar um time condizente com a realidade do campeonato”, afirmou o superintendente técnico da CBDA, Ricardo de Moura.

Para as provas não olímpicas em disputa no Mundial, foi estabelecido como índice o 10.° lugar do ranking da Fina de 2010. Ainda assim, só serão convocados para elas os atletas que também tiverem índices para provas olímpicas. Já os revezamentos serão formados pelos quatro melhores tempos das respectivas provas individuais.

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Além do Pan-Pacífico, já realizado, outras duas competições serão classificatórias para o Mundial: a Tentativa Mundial e o Troféu Maria Lenk, respectivamente, em abril e maio. Os donos dos 30 melhores índices participarão da “Tentativa”, bancados pela CBDA.