Rafinha volta a atuar hoje, frente ao Ceará, com maior liberdade. Meia de origem, foi utilizado quase sempre como um segundo atacante pelo então técnico Sérgio Soares.
A troca no comando alterou também o posicionamento do jogador. Na jornada passada, foi escalado no meio-de-campo, com a incumbência de bloquear os volantes adversários, além de atacar. Foi bem na etapa inicial, mas caiu vertiginosamente de produção. Hoje, espera recuperar a performance e os gols, que rarearam.
Logo na sua estreia, dia 4 de agosto, contra o Bragantino (pela 16.ª rodada), Rafinha entrou no segundo tempo e fez a assistência para o gol de Davi, que tirou o time do sufoco e encaminhou a vitória por 3×1.
Depois disso, mesmo sem conquistar a titularidade que só viria diante do Bahia passou a fazer gols. Já balançou as redes cinco vezes e é o principal goleador da equipe nesta Série B, ao lado de Davi.
Só que o jejum já dura três rodadas. O baixinho passou em branco contra América-RN, Vasco e Juventude. “Já está na hora de voltar a marcar. Precisamos muito de um resultado positivo neste jogo”, frisou Rafinha, sabendo que novo deslize jogará uma tremenda pressão sobre o grupo.
“Ainda sonhamos com o G4, mas temos que ser realistas e hoje precisamos pontuar para nos distanciarmos dessa zona incômoda”, disse o jogador. Sem a companhia de Davi, vetado pelo departamento médico, Rafinha terá que buscar outro parceiro para as tabelas, como o atacante Wellington Silva e também os volantes Luiz Henrique e João Paulo.
“Temos que marcar bem e ocupar os espaços. O campo é grande e não podemos entrar na correria do adversário, que vem com tudo, no embalo do seu torcedor”, comentou Rafinha, já prevendo um jogo tenso e de muita pressão. “Os dois times precisam da vitória”, lembrou.
Mesmo que por motivos distintos. Enquanto o Paraná corre contra a degola, o Ceará de PC Gusmão busca consolidar a sua posição no G4 como um dos favoritos para o acesso à Série A.