Cavalo cita Batalha dos Aflitos como motivação

Motivo de exaltação no Rio Grande do Sul, a “Batalha dos Aflitos” ainda causa arrepios em Roberto Cavalo. Uma situação justificável. Afinal, naquele dia 26 de novembro de 2006, ele estava no banco de reservas do Náutico, clube que dependia de uma vitória simples para ascender à Série A.

“Mais do que os torcedores do Náutico, o Brasil estava torcendo pela gente, contra o Grêmio”, recorda. “Mas, o jogo é uma prova de que o impossível pode ser conquistado”, destacou Cavalo.

Uma dura lição aprendida pelo treinador, que viu seu time com quatro jogadores a mais (o Grêmio teve quatro atletas expulsos pelo árbitro Djalma José Beltrami-RJ) perder o jogo por 1×0. Pior do que isso: o Náutico teve, durante a partida, duas penalidades máximas a seu favor desperdiçadas.

“Sofri com aquilo. Vocês nem sabem o quanto. Quem sabe o futuro me reserva uma compensação?”. Cavalo pretende usar esse “incidente passado” como um exemplo para os atletas do Paraná, sem descartar a possibilidade de emplacar uma sequência de sete vitórias.

Para o Tricolor, apenas vencer não basta. Além de aproveitamento de 100% para chegar aos 63 pontos, precisa torcer por deslizes de pelo menos seis clubes que estão à sua frente.

“Vejo assim: o Vasco e o Guarani já subiram. Há duas vagas em disputa. Quatro clubes têm maiores chances. Corremos por fora, junto com outros três times”, analisou Roberto Cavalo. “Espero estar na briga até o dia 28 de novembro, data da última rodada”.

O treinador já antecipou um pedido, caso tudo dê certo para ele e para o Paraná. “Caso isso ocorra e a gente derrube os prognósticos, quem vai fazer esse DVD do Paraná, sou eu”, arrematou um bem humorado Roberto Cavalo.

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