Dispensado pelo Fluminense, Diego Cavalieri concedeu entrevista coletiva nesta quinta-feira em que exibiu a sua mágoa com a decisão tomada e anunciada pela diretoria no fim de dezembro. O goleiro adotou tom de desabafo em suas palavras e reclamou especialmente sobre o momento em que foi comunicado de que não estava nos planos do clube para 2018.

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“Fui pego de surpresa. Mais pelo prazo, pelo dia que foi. Foi o que me deixou mais magoado. Faz parte o clube querer ou não contar com o seu trabalho”, disse o goleiro, um dos oito jogadores que a diretoria anunciou a dispensa em 28 de dezembro.

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Cavalieri deixou claro que os alvos da sua insatisfação são o presidente do Fluminense, Pedro Abad, e Marcelo Teixeira, hoje o diretor das divisões de base do clube. “Eu hoje não sento mais para conversar com eles”, declarou, não poupando o modo com os dirigentes lidaram com a sua dispensa. “Tudo de se tem uma maneira de conduzir, com ética e profissionalismo. Não houve isso da parte deles”, acrescentou.

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O goleiro também assegurou não ter problemas com o técnico Abel Braga. Ele explicou que conversou com o treinador e esse o assegurou que a decisão de dispensá-lo foi tomada pela diretoria do Fluminense. “Ele ligou após o fato ocorrido e disse que não sabia de nada. Eu acredito na palavra dele”, comentou.

A dispensa no fim de dezembro dificultou a busca de um novo clube por Cavalieri, como ele destacou nesta quinta. “Passou dezembro, com todos os clubes fechando elenco”, afirmou o goleiro, que não descartou a possibilidade de defender algum rival do Fluminense no futebol carioca, ainda mais que segue sem conseguir definir como será a sequência da sua carreira. “Ficar no Rio seria ideal, ficaria perto do meu filho”, avisou.