Convocado pela primeira vez pelo técnico Tite, o goleiro Cássio disse que espera trabalhar muito para ter sequência na seleção brasileira e ser um dos três goleiros do Brasil na Copa do Mundo do próximo ano. O jogador do Corinthians admitiu que os problemas que lhe custaram inclusive a titularidade no time paulista na temporada passada fizeram com que ele deixasse de ser lembrado antes para a seleção, e agora precisa correr atrás para estar no Mundial da Rússia.

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Cássio avaliou que 2016 foi “uma temporada perdida”. “Mesmo tendo sido um ano de muito aprendizado, de conhecimento, eu acredito que sim. Pelas convocações que o Tite vem fazendo, pela regularidade, se eu tivesse feito uma temporada boa ano passado eu acho que teria tido chances de ser convocado antes”, afirmou, após treinar pela primeira vez com a equipe nacional em Porto Alegre, na tarde desta segunda-feira, onde o Brasil vai encarar o Equador na quinta, pelas Eliminatórias.

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Assim como Tite afirmara na convocação, o goleiro considera que há um bom número de jogadores para a posição brigando por uma das três vagas na Copa – ainda mais considerando o grande rodízio nas convocações, já que apenas Alisson foi chamado todas as vezes. “É difícil. Acho que o fato de ter muita mudança é pela qualidade dos goleiros no futebol brasileiro hoje. Temos goleiros de qualidade que vêm sendo convocados”, declarou Cássio.

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O jogador admitiu que o goleiro da Roma está à frente dos demais no time nacional. “O Alisson na seleção tem jogado muito bem, tem correspondido muito bem”, avaliou, para depois dizer que não quer “desbancar” o titular de Tite. “Não penso nessa maneira de desbancar, penso em fazer meu trabalho. Quero contribuir. É um grupo muito legal de trabalhar, fui muito bem recebido. Tenho que trabalhar bastante nos treinos”, ponderou.

O goleiro do Corinthians ainda afirmou que a boa temporada do clube o ajudou a voltar à seleção – ele já havia sido convocado uma vez por Mano Menezes e outra por Dunga. “O clube ajudou muito, a fase que a gente está ajuda muito também. O ano passado foi de muito aprendizado. Muitas coisas eu errei e fui muito criticado. As críticas me fizeram evoluir como pessoa e atleta.”