O goleiro Cássio admite que a demissão do técnico Fernando Diniz do Fluminense, rival do Corinthians nesta quinta-feira, pelas quartas de final da Copa Sul-Americana, traz dúvidas sobre a preparação tática para o jogo das 21h30, na Arena Corinthians.

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“A gente não sabe exatamente como eles vão vir. Vamos tentar nos preparar para todas circunstâncias, de repente uma equipe que mantenha o padrão. É muito recente, a gente fica nessa incógnita de como o Fluminense vai vir. O Fábio vem falando bastante sobre isso, sobre como preparar”, admitiu Cássio, em entrevista coletiva na tarde dessa quarta-feira, no CT Joaquim Grava. O Fluminense anunciou a contratação de Oswaldo de Oliveira, mas o clube será dirigido na quinta-feira pelo auxiliar Marcão.

Depois da conquista de quatro títulos de Paulistão (2013, 2017, 2018 e 2019), dois do Brasileirão (2015 e 2017), uma Copa Libertadores (2012), uma Recopa (2013) e um Mundial (2012), o goleiro afirma que a conquista da Sul-Americana teria um sabor diferente. “É um confronto muito difícil com o Fluminense. Almejo ganhar a Sul-Americana, assim como Brasileiro, e ano que vem quero brigar por Copa do Brasil, que não ganhei ainda. Mas não é falando que se ganha, é trabalhando”, afirmou o goleiro.

“A gente não pode se cobrar, achar que tem que ser agora, todo ano tem campeonato. Quero ganhar, vencer todos, mas é jogo a jogo. Temos que respeitar o Fluminense e fazer um grande jogo. É naturalmente, mas vamos lá, se fizermos tudo certinho, quem sabe não podemos chegar?”, indagou.

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Cássio descarta priorizar a Sul-Americana por causa da proximidade com a final. “Sul-Americana é mata-mata, não podemos apostar só nela. É uma reta final, um campeonato que a gente não tem, eu nunca ganhei, mas é passo a passo nos dois campeonatos. Pés no chão, ir evoluindo. Antes da Copa América, a gente tinha mudado muitos jogadores, hoje eles dominam a parte tática, têm entrosamento bom, às vezes entram uns que não têm tanta oportunidade e mantém o nível”, afirmou o goleiro.

Depois de 426 partidas, ele é o segundo goleiro que mais atuou pelo clube, atrás apenas de Ronaldo Giovanelli, com 602. Aos 32 anos, ele diz que não consegue cravar que vai se aposentar no clube, mas já faz planos a longo prazo.

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“Que eu saiba não chegou nenhuma proposta para mim. Mas estou há oito anos aqui, ganhando títulos. Me sinto feliz neste ambiente de trabalho, muito contente, não sei se vou ficar para sempre… Uma das minas metas é bater recordes no Corinthians, óbvio que quero bater o recorde do Ronaldo. Minha admiração por ele é enorme, não quero fazer comparações. Estou muito feliz, quero fazer o melhor a cada dia e não penso como será lá o futuro”, disse o goleiro corintiano.