Divulgação/SRO Latin America
A foto oficial com os pilotos que participam da GT3. E, claro, Ferraris, Porsches, Vipers…

Curitiba vai receber neste final de semana os ?carros dos sonhos?. Na pista do Autódromo Internacional Raul Boesel tem Ferrari, Lamborghini, Porsche e Dodge Viper. No comando, pilotos conhecidos como Antônio Hermann, Lico Kaesemodel, Roberto Moreno e Andreas Mattheis. É a GT3, a mais nova competição do automobilismo brasileiro, que terá sua segunda etapa no domingo, com duas corridas marcadas para as 10h30 e 14h30.

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O Brasil GT3 Championship (o nome oficial do campeonato) é uma parceria dos organizadores do FIA GT – o Mundial de Gran Turismo – com empresários e pilotos locais. Foram investidos quatro milhões de reais na estrutura da competição e na importação dos carros. No momento, há quinze carros no País, e dez deles estão em Curitiba para as corridas de domingo. ?Nosso objetivo é ter, nas próximas temporadas, de 20 a 25 carros?, explica Luís Roberto Souza, um dos responsáveis da organização.

Toda a ?logística? da GT3 prevê a competitividade nas provas. Primeiro, na divisão dos pilotos – cada carro é guiado por dois, com troca durante as corridas. Foram criadas categorias (platina, ouro, prata e bronze) para a definição das duplas. Assim surgiram as parcerias entre Paulo Bonifácio e o paranaense Alceu Feldmann, que lideram o campeonato após a etapa de estréia em Tarumã (RS).

Os carros também foram ?equilibrados?. Usando como base a preparação do Porsche 997, os outros bólidos (Ferrari F430, Lamborghini Gallardo e Dodge Viper Coupé) receberam lastros ou ajustes aerodinâmicos para conter ou melhorar o rendimento.

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O regulamento prevê dois treinos de classificação distintos, que acontecem amanhã, entre 15h45 e 16h35. No primeiro, os pilotos das categorias prata e bronze correm pela pole position da primeira corrida. Depois, os mais experientes disputam o grid da segunda corrida. ?São duas provas completamente distintas, sem qualquer relação entre elas?, comenta Luís Roberto Souza.

Força

Apesar de ser o primeiro ano da GT3, os organizadores pensam alto. Com fortes parcerias (por exemplo, a Michelin instalou no Brasil uma estrutura especial para a categoria, semelhante à que tem na Europa), a intenção é criar logo a GT Latin America. ?Esperamos ter equipes estrangeiras ainda no final da temporada, e para o ano que vem já termos provas na Argentina e no Uruguai?, diz Luís Roberto. Está também nos planos a realização de uma etapa do FIA GT no Brasil.

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Em Curitiba, é esperado grande público no AIC. ?Curitiba traz todas as condições para realizarmos uma grande corrida. O traçado é seguro, a infra-estrutura é muito boa e todo o autódromo está bem conservado. Teremos mais segurança para correr aqui com carros de altíssima tecnologia e que exigem grande investimento financeiro por parte das equipes?, afirmou Walter Derani, piloto e organizador do campeonato.

Serviço

Para os treinos de amanhã, a entrada no Autódromo Internacional de Curitiba é livre. Para as duas corridas de domingo, o ingresso custa R$ 15,00. Mais informações no site www.gt3.com.br.