O Atlético ainda não conseguiu repetir a mesma atuação que teve no 1.º turno do Campeonato Paranaense, mas domingo, no confronto contra o Cianorte, na Vila Capanema, o técnico Juan Ramon Carrasco terá o que comemorar. Há 79 dias no Furacão, o uruguaio conseguiu superar a ciranda de treinadores que o Furacão viveu recentemente e irá se igualar a Antônio Lopes – o que sobreviveu mais tempo em 2011 -, completando 18 rodadas no comando da equipe.

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Em número de dias no comando do Rubro-Negro, Carrasco também está perto de superar seus antecessores. Com os 79 dias completados, ele já rompeu a média de permanência dos técnicos em 2011, que foi de 61 dias. Alguns dos seis treinadores que passaram pelo Atlético no ano passado sequer chegaram a atingir essa média. Lopes, que ficou 90 dias treinando o Furacão, foi uma exceção.

Só no Campeonato Paranaense de 2011, o Furacão teve quatro comandos diferentes: Sérgio Soares, Leandro Niehues, Geninho e, por fim, Adilson Batista, que iniciou o Brasileirão e depois cedeu lugar a Renato Gaúcho. Na sequência, Antônio Lopes assumiu. Sério Soares, que iniciou o “entra e sai de treinadores”, comandou o time 34 dias no ano passado. Ele só não ficou atrás de Niehues, que interinamente durou 28 dias como treinador no clube.

Mas o uruguaio Carrasco tem outros números mais interessantes em comparação aos brasileiros que trabalharam no Atlético em 2011. Com ele, o Furacão voltou a ter aproveitamento acima dos 50%, o que não conseguia desde o primeiro semestre de 2011, quando teve Geninho como treinador (desempenho de 83%). Carrasco já tem 70% de aproveitamento, somando Campeonato Paranaense e Copa do Brasil. No primeiro turno do Paranaense, quando o Atlético teve seu melhor desempenho, o percentual de aproveitamento dele chegou a 79%.

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O uruguaio também elevou a qualidade do time atleticano. Ano passado o erro de pontaria foi um dos grandes problemas do time. Neste segundo turno do Paranaense, o elenco tem pecado, já foi cobrado pelo treinador, mas tem aproveitamento muito superior a 2011. Em três meses, marcou 37,7% dos gols que o elenco de 2011 levou para marcar na temporada toda. Ano passado, o Furacão balançou as redes 99 vezes em 69 jogos pelo Estadual, Copa do Brasil, Sul-americana e Brasileirão. A média foi de 1,4 gol por partida. Este ano, em 17 jogos o time já marcou 37 vezes, e tem média de 2,1 gol por jogo.

A defesa também vive novos tempos. Rodolfo, que domingo ficará fora do time pela primeira vez, só sofreu 9 gols. Em 2011, a defesa foi vazada 95 vezes e deixou o Furacão com um saldo de apenas 4 gols ao final da temporada.

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