A passagem de Carpegiani em 2001 pelo Furacão durou pouco mais de dois meses. Ele saiu após desentendimento com a direção da época, que coincidentemente contava com Valmor Zimermann atual diretor de futebol do clube. Segundo o dirigente, são detalhes que ficaram para trás e não devem interferir na nova jornada do treinador.
“Parece que naquela época declarações de um diretor não agradaram o treinador. Mas isso é coisa do passado. Eu estava no futebol e posso assegurar que o trabalho dele foi muito bom. Agora será uma nova caminhada e ele terá todo o apoio que precisar para que as coisas voltem ao normal no clube”, contou Zimermann.
Carpegiani comandou o Atlético em 16 jogos na Copa Sul-Minas, Copa do Brasil e Campeonato Paranaense de 2001. A rápida passagem de Carpegiani pelo Rubro-Negro foi relembrada por ele: “Tínhamos um grande time. Iniciei a montagem daquele time que depois foi campeão brasileiro no final do ano”, afirmou. Foi daquela época que Carpegiani conheceu o trabalho do preparador físico Riva Carli. A dupla volta a se reencontrar e trabalhar juntos quase uma década depois.
Carreira vitoriosa no futebol
Carpegiani tem um currículo vencedor como jogador e treinador. Na posição de volante, defendeu Internacional e Flamengo, onde acumulou títulos estaduais e brasileiros. Também jogou pela Seleção Brasileira na Copa de 1974. Como treinador passou por mais de 15 clubes no Brasil e no exterior, e fez um belo trabalho na seleção do Paraguai, no Mundial de 1998. No futebol paranaese, dirigiu o Coritiba em duas oportunidades e também o próprio Atlético, em 2001. Foi o primeiro dos 4 técnicos que o Furacão teve no ano que o clube conquistou o maior título de sua história, o de campeão brasileiro.
Recentemente, Carpegiani não vinha se dedicando tanto a vida de treinador. Dirigiu o Corinthians em 2007 e o Vitória em 2009, conquistando o título de campeão baiano. Porém, na disputa dos campeonatos nacionais não alcançou resultados muito satisfatórios e acabou demitido de ambos os clubes.
Atualmente, Paulo César Carpegiani não estava exercendo a profissão de técnico e estudava a possibilidade de assumir cargo de gerência em clubes brasileiros. Foi cogitada a sua ida para o Flamengo, mas não se concretizou.