Com a impossibilidade de Wagner Diniz atuar pela lateral-direita por força contratual (o jogador chegou ao Atlético por empréstimo do São Paulo), a saída para o treinador rubro-negro recairá em improvisar o zagueiro Leandro para a posição.

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Improvisar não seria bem a questão porque o defensor já atuou nesse posicionamento sob o comando de Paulo César Carpegiani e, anteriormente, com Leandro Niehues.

E não há qualquer restrição quanto à escalação de Leandro como lateral. Tanto que caso opte por essa formação, Carpegiani diz estar tranquilo: “O Leandro me agrada, apesar de não ter o apoio (como característica). Em compensação lá na frente tem um cara agudo (Guerrón) que não necessita de overlap (apoio do lateral) e soluciona o problema. Então estou bastante tranquilo em relação a isso (escalação)”, explicou o treinador.

Atualmente o Atlético tem no elenco apenas um lateral-direito (Diniz) e procura no mercado uma peça sobressalente.  Leandro também está preparado para desempenhar a função, que encara com total naturalidade.

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“Com o Niehues eu jogava assim no Corinthians Paranaense, na linha de 4. O Carpegiani tem gostado da minha atuação e, se for desejo do treinador me escalar dessa forma, vou entrar e procurar ajudar. Estou adaptado e bem trabalhado”, disse o zagueiro em recente entrevista ao Paraná Online.

O jogador reencontrou seu bom futebol nas duas únicas partidas que o Rubro-Negro não sofreu gols no Brasileirão contra Santos e Goiás. Mas essa boa fase não acompanhou Leandro desde a sua chegada ao Furacão.

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O zagueiro foi contratado como reforço para o campeonato brasileiro após disputar o estadual pela equipe do Parque Barigui. E logo teve que conviver com algumas más apresentações e críticas.

Inclusive foi substituído aos 20 minutos do 1º tempo no jogo entre Atlético e Botafogo na Arena. Aquele foi o momento-chave na atual passagem do defensor pelo Rubro-Negro, que o fez refletir sobre o que queria da carreira.

“(Esse fato) foi bem no começo da crise familiar pela qual passei. Naquele dia não ia pro jogo, com o Branquinho escalado. Mas na preleção, o Carpegiani mudou e me colocou para sair jogando. Como estava com a cabeça confusa, acabei não jogando nada. Tirei uma grande lição disso. Sei que aqui é meu trabalho e tenho que me dedicar ao máximo, não importa o que as pessoas pensam da minha vida extra-campo. Eu que tenho que estar focado para que possa dar o meu melhor nas partidas”, finalizou. Diante do São Paulo, Leandro pode ter nova oportunidade de iniciar como titular e de provar em campo ter aprendido a lição.