Auxiliar técnico de Tite no Corinthians, Fábio Carille não surpreendeu ao escolher quem, em sua opinião, deveria ganhar o prêmio de melhor treinador do mundo, em eleição organizada pela Fifa: Tite. Mas, mostrando bom humor, o comandante corintiano reclamou de sua ausência entre os indicados.
“Meu nome não está, né? (risos). Então voto no brasileiro. Não é desmerecer ninguém, mas pela dificuldade que um treinador brasileiro tem, ele merece. Quantos times o Tite teve que fazer aqui no Corinthians? Lá na Inglaterra, você tem time forte e tem dinheiro para investir mais. Eu fui auxiliar do Tite, então é mais fácil falar dele. Não acompanho tanto os outros, mas são todos profissionais de muita qualidade. Bom, como não estou na lista, que seja o Tite”, comentou, voltando a brincar com a situação.
A lista dos 12 finalistas ao prêmio de melhor técnico do mundo foi divulgada na quinta-feira pela Fifa. Além do técnico da seleção brasileira, estão na lista: Josep Guardiola (Manchester City), Zinedine Zidane (Real Madrid), Diego Simeone (Atlético de Madrid), José Mourinho (Manchester United), Luis Enrique (ex-Barcelona), Massimiliano Allegri (Juventus), Carlo Ancelotti (Bayern de Munique), Antonio Conte (Chelsea), Leonardo Jardim (Monaco), Joaquim Löw (Alemanha) e Mauricio Pochettino (Tottenham).
Ainda em relação a técnico, Carille comentou sobre a chegada de Reinaldo Rueda ao Flamengo. O comandante corintiano aprova a chegada de estrangeiros para dirigir clubes brasileiros, mas pede que tais profissionais tenham o mesmo tratamento da imprensa.
“Acho essa chegada de técnicos de fora boa, desde que tragam profissionais qualificados e eu o considero qualificado. O mesmo vale para jogadores. Só tem uma coisa que eu não concordo. Por que quando é um técnico de fora, a imprensa diz que ele precisa ter tempo para trabalhar e nós, não? Hoje, eu consigo assistir Campeonato Colombiano todo dia, se eu quiser. A gente precisa de tempo também, mas o técnico brasileiro precisa de resultado para amanhã, mas com estrangeiro existe maior paciência”, reclamou.