CAP/SA não indica banco para depósito do BNDES

A primeira parcela do financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a remodelação da Arena da Baixada, deverá chegar aos cofres da CAP S/A ainda hoje. A quantia, equivalente a R$ 26,2 milhões, correspondente a 20% do valor total do financiamento de R$ 131,1 milhões, já foi liberada pelo BNDES, mas depende de um tramite burocrático até que a gestora das obras possa, enfim, usar o dinheiro para dar sequência nas obras de conclusão do estádio.

Ontem à tarde, o Atlético afirmou que não havia recebido a quantia da primeira parcela do empréstimo do BNDES. No entanto, o diretor institucional da Agência de Fomento do Paraná, Alexandre Teixeira, que intermediou a transação junto à CAP S/A, afirmou que o banco federal tentou enviar a quantia e confirmou que houve um problema na conta. Mesmo assim, o dirigente garantiu que o repasse será feito hoje e que no final da tarde os recursos estarão disponíveis ao Atlético. “O recurso vem para o governo do Estado, que manda para o fundo de desenvolvimento. Somente depois a quantia chega até a Agência de Fomento, que manda para uma conta que a CAP S/A indicar do seu agente fiduciário (instituição bancária)”, explicou.

De acordo com Alexandre Teixeira, tudo agora depende da CAP S/A. “Se tudo ocorrer bem e o repasse da verba chegar amanhã (hoje) mesmo, faremos o repasse imediatamente para que o clube dê sequência na conclusão da Arena da Baixada. Porém, é imprescindível que a CAP S/A indique um agente fiduciário para que o dinheiro chegue realmente ao clube”, detalhou.

O contrato tripartite envolvendo CAP S/A, governo do Estado e Prefeitura de Curitiba foi selado somente no final do ano passado, já que o presidente atleticano, Mário Celso Petraglia, recusava-se a assinar o acordo sem que houvesse o aumento no valor dos títulos do potencial construtivo a serem disponibilizados como garantia por parte do município.

Em menos de dez dias, a decisão do mandatário atleticano fez com que o então prefeito, Luciano Ducci, enviasse em regime de urgência, para a Câmara Municipal de Curitiba, a proposição do aumento de R$ 90 milhões para R$ 123 milhões no valor do potencial construtivo. A votação foi acalorada e com muitas discussões, mas os vereadores foram favoráveis ao aumento e finalmente o acordo foi regularizado junto ao BNDES.

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