A derrota no Atletiba de domingo, dentro da Arena da Baixada, ainda não foi bem digerida pelos jogadores do Atlético, em especial o capitão Paulo Baier. Poupado para o jogo de amanhã, contra o Rio Branco, o Maestro passou a tarde de ontem treinando cobranças de faltas com a ajuda do goleiro Santos, enquanto os colegas faziam o coletivo de preparação no CT do Caju.

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Baier quer calibrar o pé para as quartas de final da Copa do Brasil, contra o Vasco, no dia 4 de maio, às 21h50, no Joaquim Américo. O jogador não quer repetir a frustração que sentiu frente ao Coritiba.

No primeiro tempo do Atletiba, Baier teve oportunidades próximas à grande área, mas não conseguiu converter as cobranças, mandando a bola para fora. Esses “erros” ainda não foram esquecidos pelo meio-campista.

“Eu fico inconformado, tive duas chances e não fiz nenhum. Aí, não consigo dormir”, lamentava ontem o camisa 10. É justamente essa determinação que tem feito de Paulo Baier o maior diferencial do elenco atleticano, mesmo com 36 anos. Entra técnico, sai técnico e ele se mantém como referência.

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Desde que chegou ao Furacão, Paulo Baier já foi comandado por oito treinadores -contando Riva Carli, que comandou a equipe em uma partida, como interino, em 2009, contra o Fluminense.

Naquele jogo, Baier fez o único gol do Furacão, levando o time à vitória depois de cinco jogos em jejum naquele Brasileirão. Além de Carli, o capitão também já foi comandado por Waldemar Lemos, Antônio Lopes, Leandro Niehues, Paulo César Carpegiani, Sérgio Soares, Geninho e agora Adilson Batista.

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Mesmo com toda a alta rotatividade de treinadores, Paulo Baier se mantém como camisa 10, capitão e comandante da equipe. Agora, com Adilson Batista, não tem sido diferente.

Baier não precisou sequer de um mês para cair nas graças do técnico. “Ele tem a mesma liberdade que o Messi. [No clássico] trabalhei com o Guerrón e Adaílton abertos para ele ser um falso centroavante, ser um meia, mas ele virou meia-direita, segundo volante, tinha hora que ele estava lá de quarto zagueiro, quer dizer, pela participação, pela inteligência, pela dinâmica que dá no jogo”, elogiou Adilson, que quer poupar o capitão, tirando dele o peso de ajudar na marcação.

“Minha intenção é dar liberdade para ele flutuar, cair, vir atrás armar, nada de ficar correndo atrás de volante, de lateral, ele já não tem mais idade para ficar atrás desses meninos”, disse.