Capitão do Cruzeiro, o volante Henrique já vestiu a camisa do clube celeste por 354 vezes, muitas delas em clássicos nacionais ou estaduais. Nesta segunda-feira, o jogador admitiu que, mesmo com toda a experiência, ainda sente uma ansiedade natural em encarar o grande rival Atlético Mineiro. Nesta quarta-feira, ele passará por isso mais vez, já que os dois se enfrentarão no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, pela estreia na Copa da Primeira Liga.

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“É um jogo gostoso de se jogar. Sabemos da importância e ficamos ansiosos. A gente fala que é um jogo diferente porque move muita coisa. O torcedor cobra diferente de outros jogos e nós temos essa consciência. É um jogo em que todos gostam de estar dentro de campo”, avaliou Henrique.

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Depois de muito tempo, o clássico terá torcida dividida nas arquibancadas do Mineirão. O último duelo, na reabertura do estádio após reformas para a Copa das Confederações e Copa do Mundo, em fevereiro de 2013, terminou com vitória cruzeirense por 2 a 1. Henrique espera que as torcidas aproveitem a rara oportunidade e assistam ao jogo em clima de paz.

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“Claro que clássico sempre atrai bastante olhares de todos, de torcida, de imprensa. Todo mundo vê diferente. Todos estamos no começo de temporada, com as pernas ainda pesadas, vindo de trabalho bem forte. Teremos torcida dividida, a última vez foi em 2013. É gostoso, desde que não haja confusões e brigas. Espero que todos vão ao estádio para torcer e incentivar suas equipes”, ressaltou.

O capitão espera que, aos poucos, o time consiga o ritmo de jogo desejado para atuar em alto nível neste começo de temporada. “Isso virá com os jogos. Não será apenas graças a um jogo que vamos nos soltar de uma vez. Isso virá conforme os jogos vão acontecendo. O clássico é um jogo de magnitude muito grande. Tem que estar 100% concentrado e correr dobrado”, destacou.

Nesta segunda-feira, os titulares diante do Villa Nova – vitória por 2 a 1, no último domingo, no Mineirão, pela estreia no Campeonato Mineiro – ficaram na academia da Toca da Raposa II, fazendo trabalhos regenerativos, enquanto que os reservas foram para o campo. Caso de Alisson, que sentiu o joelho esquerdo durante o jogo, mas não deve ser problema para a sequência da equipe.