A Rússia, por jogar em casa e ter tenistas com melhor ranking, leva favoritismo no confronto com o Brasil pela repescagem da Copa Davis, no próximo final de semana. A equipe do País, que embarcou nesta quinta-feira para Kazan, tentará se aproveitar dessa situação de pressão e, pela primeira vez desde 2003, retornar à elite da maior e mais tradicional competição por equipes da modalidade.

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“Tivemos um sorteio difícil, a Rússia tem uma equipe que poderia até lutar pelo título da Copa Davis eventualmente. Mas acho que temos condições de enfrentar qualquer time adversário”, afirma o capitão brasileiro João Zwetsch. “Favoritismo nesse tipo de competição é muito relativo. Já vimos muitos casos de vitórias esperadas que não acontecem. Fato é que nós não chegamos com obrigação de vencer.”

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O principal jogador da Rússia é Mikhail Youzhny, atual 15º do mundo, mas que deve sair do top 25 com derrota na primeira rodada do US Open. Além dele, foram convocados Dmitry Tursunov (43.º), Igor Kunitsyn (62.º) e Igor Andreev (78.º). Nykolay Davydenko, 39º do ranking, ficou de fora. O piso escolhido favorece bastante os donos da casa: quadra rápida coberta.

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O número 1 brasileiro Thomaz Bellucci vem sem muita confiança depois de derrotas precoces e traumáticas no Masters de Cincinnati e no US Open. Mas confia no apoio do grupo para se motivar. “Na Copa Davis é muito importante a presença dos companheiros de equipe. A falta de confiança acho que posso superar no empenho”, diz. Completam o time Ricardo Mello (113º do mundo) e a dupla Bruno Soares e Marcelo Melo, 11ª melhor parceria do mundo.