O Campo de Golfe da Olimpíada será aberto nesta terça-feira com uma competição com nove atletas, sendo cinco homens e quatro mulheres. Estarão presentes Rodrigo Lee, Alexandre Rocha, Rafael Becker, Daniel Stapff e Rafael Barcellos, no masculino, e Miriam Nagl, Victoria Lovelady, Candy Hannemann e Luciane Lee, no feminino.

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O torneio será o primeiro do novo campo e contará com as presenças do ministro do Esporte, George Hilton, e do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. O campo tem uma área de 970 mil metros quadrados, com 18 buracos. O projeto foi feito pelo arquiteto norte-americano Gil Hanse e tem capacidade para receber 15 mil torcedores na Olimpíada.

O evento-teste será simples do ponto de vista da competição, mas pretende avaliar o campo de jogo, área de imprensa, trabalho dos voluntários e a arbitragem. O local esteve envolvido em polêmica durante sua construção porque foi feito em uma área de preservação ambiental na Reserva de Marapendi.

“Serão avaliadas as condições do campo, onde até hoje ninguém jogou. Também vamos ver a posição dos buracos, o vento e a mobilidade das pessoas que vão seguindo o jogo, se tem espaço para elas caminharem. No evento-teste teremos cerca de 600 pessoas, mas nos Jogos serão 15 mil”, explica o diretor técnico da Confederação Brasileira de Golfe, Nico Barcellos. “Também vamos testar o ‘score’, que vai aparecendo na internet durante o jogo, então temos que ver se tem wi-fi em todos os lugares do campo e se pega bem”, acrescenta.

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O golfe entra no programa olímpico após 112 anos e o Brasil tem direito a uma vaga no masculino e outra no feminino, mas o País tenta levar mais um atleta em cada. O ranking mundial definirá isso em julho. Atualmente, Adilson da Silva (365º do mundo) leva vantagem sobre Lucas Lee (408º) enquanto Miriam Nagl (482ª) tem pequena margem sobre Victoria Lovelady (490ª).