Lamentavelmente o ano hípico 2005/2006 encerrou-se com o Jockey Club do Paraná enfrentando, acreditamos, a maior crise de sua longa história, sem condições de promover corridas neste início de temporada hípica.
Tecnicamente, porém, o turfe paranaense atravessa uma boa fase, com animais preparados no Tarumã, vencendo com muita freqüência no Hipódromo de Cidade Jardim, enquanto a criação paranaense continua brilhando nos dois maiores centros turfísticos do Brasil.
Destaque, ainda, pela revelação de extraordinários profissionais, jóqueis e treinadores, que saíram daqui para brilharem nos dois maiores centros.
A Escola de Aprendizes foi um dos pontos altos da temporada, com revelação de excelentes aprendizes, inclusive joquetas. Mas especialmente o Jockey Club de São Paulo, segundo parece, não reconhece este aspecto, pois as despesas da escola são consideráveis, mas logo que demonstram qualidades aqui, os aprendizes são levados para as escolas de Cidade Jardim e muitas vezes para a Gávea.
Um ano hípico, sem dúvida, muito difícil para a entidade turfística mais antiga do Brasil, que desde sua fundação revelou extraordinários jóqueis e treinadores, muitos brilhando nos maiores centros.
Finalmente desejamos destacar os proprietários, especialmente aqueles que, mesmo com baixas dotações e nem sempre recebendo, continuam colaborando para a formação de programas, a exemplo daqueles profissionais, inclusive funcionários do Jockey Club, que mesmo sem receberem normalmente suas comissões ou ordenados, continuam colaborando com o Jockey Club do Paraná.
