Os africanos que participaram da Corrida Internacional de São Silvestre, disputada na tarde da última quinta-feira, tiveram uma virada de ano sem festa no hotel onde estavam hospedados. O fato, no entanto, não fez muita diferença para os dois quenianos que venceram a prova nas ruas de São Paulo, James Kipsang Kwambai e Pasalia Kipkoech Chepkorir, que, cansados e desacostumados à tradição de comemorar o réveillon, foram dormir cedo.

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Nesta sexta-feira, Pasalia Kipkoech Chepkorir acordou cedo e treinou antes do café da manhã, como faz todos os dias. À tarde, porém, a rotina foi quebrada. Todos os atletas africanos da São Silvestre participaram de um almoço, uma homenagem promovida pelo Centro Cultural Africano.

Durante o evento, James Kipsang Kwambai apreciou as obras de arte africanas, em especial algumas esculturas senegalescas. O corredor também falou de trabalho. “Espero ter outras oportunidades de correr no Brasil. Se estiver bem preparado, acho que dá para bater o recorde de Paul Tergat (o também queniano fez 43min12 em 1995) e completar a São Silvestre em 43min10.”

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