Há pouco mais de um ano no comando do Santos, o técnico Muricy Ramalho tem um retrospecto extremamente favorável. Foram cinco campeonatos já disputados, com três títulos (Libertadores, em 2011, e Campeonato Paulista, em 2011 e 2012) e a confirmação da equipe como uma das melhores do país nos últimos tempos. Após a conquista do estadual neste domingo, com a vitória por 4 a 2 diante do Guarani, o treinador se disse orgulhoso por fazer “parte da história” do clube.

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“Estou fazendo parte da história também. Fomos campeões da Libertadores depois de 48 anos. Também fazia 43 anos que a gente não ganhava o tricampeonato paulista. E eu faço parte disso. Quando parar de trabalhar são essas marcas que vão ficar”, declarou.

Mas não é apenas à frente do Santos que Muricy conseguiu sucesso. Desde o início dos anos 2000, ele foi campeão por todos os clubes que passou, com exceção do Palmeiras, em 2009, o que fez com que recebesse convite para treinar a seleção, não aceitado por conta de seu compromisso com o Fluminense, e o coloca como um dos maiores treinadores do Brasil.

“Nunca pensamos que vamos atingir o que atingimos. Eu dizia que seria um técnico de time grande e da seleção brasileira. E aconteceu isso: comecei a ganhar títulos e fui convidado para a seleção. Mas você nunca imagina. A verdade é que começa a aumentar a confiança quando se está em um bom momento no trabalho, na vida. Estou em um clube que dá gosto de trabalhar, com ambiente bom. Esta confiança a gente passa para os comandados. Então estou nesse momento muito bom da minha carreira”, comentou.

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Apesar do grande momento pessoal e no clube, Muricy Ramalho ponderou e disse que este sucesso só continuará com bons resultados. “Para se manter no nível de time grande é preciso ganhar. Sem vitória, não tem jeito. Vivemos disso, então estou super contente porque trabalho num clube em que posso falar sempre o que quero fazer, com grandes profissionais. Mas preciso ganhar pra ficar”, disse.