Quem não gostaria de ter um campeão estadual dirigindo a sua equipe? E quem não gostaria de dirigir um time de expressão nacional? Essas duas questões rondam os destinos de Amaury Knevitz, que neste ano conseguiu a proeza de comandar o Paranavaí na conquista do seu 1.º título paranaense.
Descansando em sua residência, em Porto Alegre (RS), Knevitz falou por telefone com a reportagem da Tribuna. ?Estou avaliando algumas coisas que estão acontecendo?, disse o treinador, que por ?questões éticas prefere não revelar? quais seriam esses contatos. O técnico disse que ?algumas conversas aconteceram após sua saída do Paranavaí? – 9 de maio. Knevitz garante, porém, que não foi o Coritiba que lhe procurou. Nem naquela data, nem agora.
?Seria um privilégio dirigir o Coritiba. Mas não houve nenhum contato deles?, afirmou o treinador, que não se coloca no patamar de outros colegas que assim como ele estão desempregados no momento, como Geninho, Tite e Antônio Lopes. ?Eles já têm uma bagagem maior no futebol brasileiro. Estou buscando o meu espaço e subindo um degrau de cada vez?, diz Knevitz, que além de utilizar como referência o Estadual deste ano, pelo Paranavaí, tem no currículo o título do Módulo C de 2000, pelo Malutrom, hoje J. Malucelli.
A não permanência no comando do Paranavaí, que disputará a Série C do Brasileirão deste ano, também tem relação com os planos de vôos mais altos de Knevitz. ?Projeto algo maior. Futebol é resultados?, diz o treinador apontando a Série B, ?o passo seguinte na sua carreira profissional?. ?A Série A seria muito melhor?, completa.
