O futebol americano não tem planos de entrar no programa olímpico, mas isso não significa que atletas da modalidade não possam sonhar com os Jogos do Rio. Nesta terça-feira, Nate Ebner, safety do New England Patriots, anunciou que pediu licença da franquia de Boston para se dedicar à participação na Olimpíada pela seleção norte-americana de rúgbi sevens.

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Ainda que as duas modalidades pareçam similares, elas têm regras muito diferentes do ponto de vista ofensivo. Mas, para os defensores como Ebner, o trabalho é muito parecido. Tanto que ele foi jogador de rúgbi sevens durante a carreira universitária, mais jovem a defender a seleção norte-americana, e depois foi recrutado para jogar a NFL.

Com 57 partidas pela chamada equipe especial do Patriots (a formação que entra em campo para defender um retorno), Ebner virou agente livre ao fim da temporada passada, quando ajudou a levar o time ao Super Bowl, e assinou novo contrato nesta terça-feira. O Patriots, entretanto, aceitou liberá-lo para a seleção de rúgbi que disputará a Olimpíada em agosto. A temporada regular da NFL, afinal, começa só em 8 de setembro.

“Primeiro de tudo, quero agradecer ao Patriots, por me permitir a jogar na equipe. Também quero agradecer a eles e à federação de rúgbi por me dar a oportunidade de realizar um sonho que tenho desde criança, em um esporte pelo qual sempre fui apaixonado”, disse Ebner em comunicado.

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Os EUA têm alguma grande tradição no rúgbi sevens, modalidade que estreia no programa olímpico no Rio-2016 e sobraram no Pré-Olímpico das América do Norte e Central. Atualmente, ocupam o quinto lugar o ranking do World Series (espécie de Circuito Mundial), atrás de Fiji, África do Sul, Nova Zelândia e Austrália. O Brasil só disputou a etapa do Canadá, no fim de semana passada, ficando em último lugar entre 16 equipes.