A seleção brasileira feminina de vôlei desembarcou na manhã desta terça-feira, em São Paulo, com o quinto título da temporada na bagagem – no domingo, o time de José Roberto Guimarães ganhou, de forma invicta, a Copa dos Campeões, no Japão. “Temos de agradecer por tudo o que a gente conseguiu. Tivemos resultado, poucas contusões… Vai ser um ano inesquecível, que a gente tem de guardar como parâmetro. Foi sensacional”, elogiou o técnico.
Nas cinco competições disputadas, o Brasil fez 36 jogos e perdeu apenas um. No Japão, mesmo sem algumas jogadoras titulares – como a meio de rede Thaísa e a levantadora Dani Lins -, a seleção cedeu apenas dois sets.
Para Zé Roberto, o comprometimento do time e a capacidade de ajuste das atletas dentro dos próprios jogos explicam o sucesso. “Em todos os campeonatos a gente se apresentou muito bem, mesmo com a troca de jogadoras. Mas o mais importante é que o time foi se ajustando. Houve comprometimento o ano todo. A gente já fala direto em Olimpíada, quanto tempo falta, a contagem já é regressiva.”
Uma das atletas mais experientes da seleção, a líbero Fabi (que está em seu terceiro ciclo olímpico) elogiou a constância da equipe brasileira. “O ano pós-olímpico é feito de muitos testes, e ainda há o desgaste do ano anterior. A gente nunca sabe o que pode acontecer. Mas para a gente foi o contrário. Conseguimos manter o nível, e isso é importante para iniciar uma caminhada que será árdua até 2016.”
Terminada a primeira temporada rumo aos Jogos do Rio, a seleção terá no próximo ano o seu principal desafio antes de 2016, o Mundial da Itália, em outubro. Apesar do bicampeonato olímpico, com os ouros obtidos em Pequim/2008 e Londres/2012, o time feminino nunca conseguiu ser campeão do mundo.